4 tipos de pessoas que você deve evitar enquanto estuda no exterior

Bagunça no dormitório? Noites em claro? Conversa em sala de aula? Diga-me com quem andas e te direi quem és! As suas companhias terão uma influência muito grande no proveito da sua experiência de estudos no exterior. Dependendo da vibe, ritmo e objetivos da pessoa, ela pode prejudicar o seu desempenho e atrapalhar a sua viagem.

Principalmente por estar afastado de família e amigos e precisar se virar sozinho, a seguir, nós listamos quatro tipos de pessoas/comportamentos que seria aconselhável evitar enquanto estuda no exterior. Mas lembre-se: respeito mútuo em primeiro lugar!

1. O roommate bagunceiro

Você tem uma prova importante no dia seguinte, e o seu colega de quarto resolve dar uma festa até tarde da noite. Você gosta de fazer a tarefa de casa na escrivaninha, mas não encontra espaço no meio da pilha de roupa suja do seu roommate. Você acorda assustado no meio da noite porque ele voltou de madrugada, esqueceu de levar a chave do quarto e está batendo na porta...

A sua acomodação vai ser a sua casa durante o intercâmbio e é importante que ela tenha a sensação de lar. O ambiente ideal é limpo, cheiroso, sem interrupções quando você estiver estudando e onde você possa ter uma boa noite de sono. Ou seja: propício para prosperar nos estudos e se sentir seguro.

Se o seu colega de quarto não respeita o seu espaço, faz bagunça e não se importa com os estudos, mesmo depois de você conversar com ele sobre isso, talvez seja hora de solicitar uma mudança de dormitório. Toda universidade que gerencia acomodações dentro ou fora do campus tem um serviço especificamente para atender os estudantes que moram nelas. Você pode entrar em contato com a Secretaria e a equipe pode te ajudar a resolver o problema, seja te mudando de quarto ou dando algum tipo de advertência ao roommate.

O mesmo é válido se você optar por uma homestay com a ajuda de alguma agência. Se você não estiver satisfeito com a acomodação ou não se sente bem na casa, pode solicitar uma mudança de host family à agência.

2. O colega de classe que atrapalha a aula

É super aconselhável fazer amizades com os seus colegas de classe – lembrando que na maioria das universidades no exterior, você vai estar em uma turma diferente em cada disciplina (diferente do estilo brasileiro que tem uma só turma por toda a duração do curso). Ter amigos em sala de aula é vantajoso de diferentes formas: formar um grupo para fazer trabalhos ou estudar juntos, trocar anotações, tirar dúvidas sobre o conteúdo, etc.

Mas pode ser que, entre os alunos da sala, tenha aquele que não sai do celular, gosta de puxar conversa a qualquer momento, falta com frequência, interrompe o professor ou atrapalhe o ritmo da aula de qualquer forma. Se possível, evite-o.

É bom lembrar sempre que estudar foi a razão para você ter viajado e que muitas pessoas adorariam estar no seu lugar. Não deixe que uma pessoa atrapalhe o seu sonho de conquistar um diploma estrangeiro com o seu melhor desempenho.

3. O baladeiro

A vida social é essencial durante os estudos no exterior. Você vai precisar de descanso entre os estudos e também vai querer conhecer a cultura e todos os costumes locais. Por isso, ir a festas e baladas faz parte do pacote (mas só se isso for algo que você gostar de fazer naturalmente, não precisa mudar o seu estilo de vida só para se encaixar no exterior).

Em um grupinho de estudantes tem sempre o baladeiro, que consegue passar a noite em claro e ir direto da festa à aula no dia seguinte. Essa pessoa talvez esteja acostumada com esse tipo de comportamento e consegue aproveitar as duas coisas – vida social e estudantil – sem prejudicar os estudos. Mas se esse não for o seu caso, tentar seguir o mesmo ritmo pode ser prejudicial não só para o seu desempenho no curso como também para a sua saúde.

Procure encontrar um balanço entre a vida social e a estudantil para conseguir aproveitar as duas partes importantes que fazem da sua experiência completa.

4. O brasileiro que só conversa em português

Tem uma situação bem constrangedora que pode acontecer no exterior: estar em uma rodinha de pessoas e todas elas estão falando um idioma estrangeiro que você não conhece. Quando você encontra pessoas da sua nacionalidade, a tentação de conversar em português é grande, sem precisar ficar pensando antes de falar e se preocupar em cometer erros bobos, etc. Aí todo mundo começa a conversar no idioma e se esquece do amigo estrangeiro que também está na roda e não está entendendo nadinha. Não seja essa pessoa!

Não nos entenda mal, ter amigos brasileiros no exterior é maravilhoso – eles vão ser o Brasil fora do Brasil. Isso é muito bom para a sua adaptação e para não sentir tanta saudades de casa. Você vai fazer amizades que durarão a vida inteira, com certeza. No entanto, conversar muito na sua língua nativa vai atrapalhar o desenvolvimento das suas habilidades e proficiência no idioma estrangeiro. Conviver com brasileiros que não estão dispostos a praticar o inglês (ou qualquer outra língua do país) pode retardar o seu aprendizado e o aproveitamento dos estudos.

Leia sobre as vantagens e desvantagens de ter amigos brasileiros no exterior.

Um balanço saudável

Basicamente, em cada uma dessas nossas dicas o principal é encontrar um balanço, seja entre as festas e os estudos ou o português e o idioma estrangeiro. A vida de estudos no exterior é cheia de desafios e nós esperamos que você encontre amigos que estejam dispostos a passar pela experiência juntos e ajude-o a se superar e a dar o seu melhor!