O que motiva alguém a estudar no exterior?

Conversamos com quatro estudantes internacionais para descobrir o porquê, onde e como estudar no exterior.

Estudar no exterior pode ser divertido, pode desenvolver o seu lado pessoal e profissional e prepará-lo para um futuro promissor. No entanto, alguns ainda acham difícil dar esse passo, por razões reais ou imaginárias.

Por isso, conversamos com quatro estudantes que viajaram pelo mundo e foram estudar na Université catholique de l'Ouest, na França. Eles nos contam suas motivações, os desafios que enfrentaram e como os estudos no exterior os beneficiaram e continuam a beneficiá-los.

Os entrevistados

Mercedes

María Mercedes Gómez Muñoz da Guatemala está atualmente no primeiro ano de seu mestrado em Ciências Sociais. Ela foi atraída para estudar na França pela cultura do país: ‘’Eu realmente gosto da cultura francesa e das suas histórias, tradições e estilo de vida. Além disso, quero melhorar meu nível de francês. Morar e estudar na França me dá essa oportunidade enquanto aproveito essa experiência.”

 

Nitza

Nitza Delgadillo, boliviana, é estudante do segundo ano de Belas Artes. A França a atraiu especialmente pela grande tradição de arte, museus e galerias, e em particular, o reconhecimento internacional que tais lugares recebem.

 

Contreras

O peruano Contreras Vargas é um estudante de MBA, um curso que ele descreve como "excelente". Questionado sobre sua motivação em escolher a França como destino, Contreras respondeu poeticamente: “Eu fui inspirado por um dos maiores poetas da América Latina, César Vallejo, do Peru, que morreu em Paris. Espero visitar seu túmulo algum dia.’’

 

Karem

E por último, mas não menos importante, Karem Arguello, do México, é atualmente uma estudante de graduação em Francês, já que ela ama a língua e a cultura. Ela mencionou que “gostaria de fazer o Mestrado na UCO também”.

Por que escolher a Université catholique de l'Ouest?

“Por sua longa trajetória acadêmica e por oferecer o programa de estudos da minha escolha, que na minha opinião, me permitirá realmente adquirir o conhecimento que espero colocar em prática.”

Há muitas opções quando se trata de escolher uma instituição de estudo, mas pode ser melhor tentar simplificar suas opções, e cada um de nossos entrevistados teve respostas muito focadas quando explicou suas motivações para escolher UCO. Seja a linguagem, o curso oferecido ou simplesmente uma boa referência de um amigo. Essa foi a principal motivação de Karem, já que muitas de suas amigas escolheram estudar na Université catholique de l'Ouest.

No fim das contas, apenas um bom motivo não é suficiente para estudar no exterior?

Quando se trata de escolher um país, a língua, a cultura, bem como os locais a serem explorados, podem ser grandes motivadores. E há poucos lugares que podem ostentar uma cultura mais forte ou uma língua mais bonita do que a França, além de haver inúmeros lugares para visitar em um país tão histórico.

Quanto a escolher UCO em particular, nossos entrevistados foram muito mais enfáticos.

“Os professores são muito atenciosos devido ao número razoável de alunos por turma e a universidade tem todo o equipamento necessário, como computadores Mac, câmeras e vídeos, e até mesmo estúdios de gravação”, Nitza nos deu essa informação com prazer.

“Eu realmente gosto que os grupos de estudo sejam pequenos, o que permite mais interação professor-aluno e tendo os mesmos colegas podemos compartilhar mais”, mencionou Mercedes, e Karem concordou, acrescentando que ela gosta dos “métodos de estudo que os professores usam e a mistura de culturas” da UCO.

De fato, as pequenas turmas e a interação maior com os professores foram especialmente destacadas como os benefícios de estudar na UCO em particular.

Contreras disse: “Eu gosto dos cursos e da metodologia. Não há muitos alunos e os professores são amigáveis, mas há ainda outra coisa que eu gosto que é o intercâmbio cultural e a nova rede de contatos que estou criando. Eu aprendo muito de cada cultura.”

Essa rede de contatos e trocas culturais mencionada por Contreras é certamente um benefício de se estudar na UCO, o que também pode ser dito de cada jornada de educação internacional - um testemunho de um dos muitos benefícios de dar esse passo.

Como podemos ver, os alunos têm muito a dizer sobre a Université catholique de l'Ouest em geral, mas especialmente sobre a variedade e as opções quando se trata de cursos. Para ver uma lista de cursos, visite o site da UCO, ou entre diretamente em contato com Clément Bedouet, contato da América Latina para a UCO.

Os desafios de estudar no exterior

Com algo tão valioso quanto estudar no exterior, é inevitável que haja alguns obstáculos que precisam ser navegados. Passar por isso ocasionalmente pode ser frustrante, mas os alunos que fazem isso percebem o quanto têm a ganhar.

Um desafio comum é obter um visto e trabalhar no processo de inscrição, o que pode ser entediante mais do que qualquer outra coisa. No entanto, a maioria dos nossos entrevistados realmente achou o processo de visto muito simples!

"Na verdade, tudo foi muito rápido e versátil, muito tranquilo", disse Contreras. Mercedes nos contou sua experiência: “O processo de visto era muito simples. A Embaixada da França em meu país (Guatemala) tem instruções muito claras a seguir, portanto, enviando os documentos solicitados e tendo a carta de registro na UCO, não tive nenhum problema. Você só precisa levar em conta o tempo de inscrição, para que não fique atrasado, e ficar atento com seu passaporte!”

Karem também falou da ajuda que recebeu do Campus France com relação ao seu visto, que pode ser um recurso muito útil.

Outro desafio comum pode ser a língua e o processo de conhecer pessoas. Isso inevitavelmente será complicado, independentemente de onde você escolha ir, mas os alunos ofereceram alguns bons conselhos.

Mercedes disse sobre conhecer novas pessoas: "Eu acho que o mais importante é sair e participar de diferentes atividades. É o que permitirá que você conheça não apenas pessoas da universidade, mas também de outros lugares". Da França, em particular, ela acredita que "as pessoas são muito compreensivas com os estrangeiros e fazem um esforço para entender. O mais importante é falar sobre isso e se livrar do seu medo!"

Nitza concordou: “Uma vez que você confia em si mesmo e perde o medo, fica fácil porque as pessoas são muito gentis.”

O financiamento é outro problema comum que os estudantes têm quando querem estudar no exterior. Perguntamos aos nossos entrevistados se eles trabalhavam na França para ajudar a pagar pelos estudos.

Nitza ajuda a financiar seus estudos trabalhando ocasionalmente como babá, uma escolha comum para muitos estudantes. Ela também está fazendo um estágio no Museu de Belas Artes de Angers, e explica o processo para tal: “primeiro deve-se entrar em contato com a pessoa encarregada dos recursos humanos por e-mail e em seguida, deverá passar por uma entrevista". Com certeza esse estágio enriquecerá currículo da estudante para uma futura carreira dentro das artes.

Karem financiou seus estudos da maneira tradicional, economizando seu salário, enquanto Contreras contou com a ajuda de um empréstimo bancário. Como você pode ver, há inúmeros caminhos diferentes quando se trata de financiar uma educação internacional.

Mercedes se candidatou a uma bolsa de estudos para os centro-americanos concedida pelo Ministério da Educação da França, que embora seja uma "cobertura social" e não total, tem sido um apoio. Mas ela pensa em outra alternativa: "Eu acho que daqui a alguns meses eu vou pensar em trabalhar, como estudante nós temos uma permissão de trabalho, então se eu encontrar uma opção de emprego que atenda aos meus estudos e disponibilidade, por que não?"

Para mais detalhes sobre um potencial apoio financeiro, por favor, entre em contato com a UCO para aconselhamento.

Os benefícios de estudar no exterior

Os desafios de uma educação internacional tornam-se pequenos em comparação aos benefícios, no entanto ninguém entende melhor desses benefícios de estudar no exterior do que aqueles que vivenciam essa experiência.

Quando perguntados se estudar no exterior está sendo e será benéfico para o futuro, os estudantes reagiram positivamente de forma unânime:

"Definitivamente sim" (Nitza).

“Sim, acho que é uma boa opção se você quer viver a experiência de estudar em um ritmo diferente de aprendizado e em outro idioma, participando de uma cultura diferente. Você tem que levar em conta que há desafios também, mas isso faz parte da experiência e aprendizado pessoal que cada um leva ” (Mercedes).

“Claro, toda nova experiência é muito gratificante” (Contreras).

“Foi a melhor decisão da minha vida porque me ajudou a ter uma mente mais aberta e aprender mais idiomas” (Karem).

Os alunos acreditam que a experiência de estudar no exterior também pode contribuir para se tornar uma pessoa melhor. Para Karem, “se tivermos a oportunidade de viajar, teremos pessoas melhores em nossos países”.

Nitza acredita que estudar na UCO permitiu que ela se tornasse “mais independente e responsável. Também me fez ficar mais interessada em outras culturas além da minha ou da cultura americana que tem uma grande influência na América Latina”.

Mercedes expôs sua opinião e foi além, dizendo: “Definitivamente! E também não é uma mudança radical, mas o ritmo de vida e a visão de muitas situações mudam e, portanto, o modo de pensar e agir antes de certas experiências faz com que você tome decisões mais objetivas ”.

E estas são apenas as coisas que os alunos entenderam sobre si mesmos. Quem sabe como eles vão olhar para trás em cinco ou dez anos? Ou mais? Estudar no exterior pode ter um impacto tão positivo em nós mesmos que talvez nem percebamos a princípio.

Mas é claro que estudar no exterior não significa mudanças radicais ou grandes acontecimentos dramáticos. Às vezes, é sobre a simples alegria de encontrar um ótimo restaurante que você nunca teria encontrado ou sentar em um parque e observar pessoas que você poderia nunca ter visto se estivesse onde estava.

O campus principal da Université catholique de l'Ouest está localizado em Angers, uma cidade no oeste da França às margens do rio Maine. Cada um dos alunos com quem falamos tinha seu próprio lugar favorito para visitar na cidade impressionante.

A preferência de Contreras era pelo Balzac Park: “Lá é como uma floresta onde você pode praticar esportes, piqueniques e ir a shows. Um lugar muito recreativo e agradável. O Le California é um restaurante localizado no centro de Angers, onde as especialidades são hambúrgueres deliciosos.”

“Eu diria todos os lugares em Angers! A cidade oferece muito e há sempre um "canto escondido" que pode ser descoberto após cada turno. Além disso, é muito agradável passear lá.’’ A alegria da resposta de Mercedes brilhou através de suas palavras.

Nitza tinha uma longa lista de lugares preferidos, “Wallaby's tem uma atmosfera muito boa. O bar Falstaff é para dançar. Tonton Foch para um hambúrguer muito bom. O Crêmet d'Anjou pela sua famosa sobremesa e o La Réserve por uma bela vista de Angers”.

“Eu realmente gostei de Paris, mas Angers é perfeito para a vida de estudante”, resumiu Karem.

Que conselho você daria a futuros estudantes internacionais?

A sempre sensata Mercedes respondeu: “Acho que a coisa mais importante a ter em mente é a organização. Quando você chega em um novo país, com todos os processos administrativos e também com o programa de estudos, é normal que leve algum tempo para se adaptar a um novo ritmo. Você tem que ser muito disciplinado e organizado para que as coisas saiam como você espera e você realmente atinja seus objetivos pessoais e acadêmicos. Aproveite os momentos, desafios e lições aprendidas.”

Contreras foi mais direto com o seu conselho: "Procure acomodações antecipadamente".

Karem complementou: “Se você tiver a oportunidade, viaje o máximo que puder (a França é perfeita para viver essa experiência) e prepare sua viagem com o tempo para que você não se estresse”.

O conselho de Nitza foi mais geral, mas não menos importante: "A única coisa que eu mudaria seria não ter medo de cometer um erro".

“Meu conselho aos estudantes latino-americanos é incentivá-los a fazer o que têm que fazer por seus sonhos, como ir ao outro lado do planeta sem conhecer a língua para aprender coisas novas e descobrir o mundo por si mesmo.”
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Nossos agradecimentos a Mercedes, Nitza, Karem e Contreras pelo tempo concedido para esta entrevista.

A UCO está aceitando inscrições para estudar em Angers, ou em qualquer outro campus da França. Para mais informações, visite o site da UCO, ou entre diretamente em contato com Clément Bedouet.