Quer morar nos EUA? Saiba mais sobre New York a “cidade que nunca dorme”

Quando o assunto é intercâmbio, um dos destinos mais sonhados entre os estudantes e intercambistas é a cidade Nova Iorque, uma das mais famosas dos Estados Unidos e do mundo, por sua multiculturalidade, oportunidades de empregos e excelente universidades, além das suas escolas de idiomas. Além de ser destino para milhares de estudantes do mundo inteiro, todos os anos a Big Apple também atrai milhões de turistas e pessoas que querem residir em suas terras.

Em 2018 a cidade bateu o recorde ao receber 65,1 milhões de turistas e desse número quase 1 milhão foram somente de brasileiros. Atualmente a cidade ocupa o primeiro lugar entre todos os destinos dos Estados Unidos em visitas internacionais, gastos de turistas e impacto econômico. 

Bom, já deu para entender que Nova Iorque é um lugar bastante procurado e disputado. No entanto, para aqueles que desejam viver com a finalidade de estudar, ou até mesmo para trabalhar, a realidade pode ser bem diferente, já que também estamos falando de umas das cidades mais caras do mundo. 

Para saber como é viver na megalópole, como é o custo de vida, o transporte e o que possível fazer, em relação ao lazer na Big Apple, continue lendo o texto e aproveite a sua viagem dos sonhos. 

Para começar...

Antes de tudo, para quem deseja residir em Nova Iorque, é preciso dedicar um tempo a mais para pesquisas sobre a rotina da cidade, quais são os melhores bairros para encontrar um imóvel “no preço”, que possibilitem qualidade de vida com custos aceitáveis, entre outras questões. 

Custo de vida em New York

Já que estamos falando de uma das cidades mais caras do mundo, vamos começar por este ponto importante. O custo de vida em Nova Iorque pode não ser tão favorável se está à procura de um lugar para residir. Apesar de ser um pouco assustador ter essa informação de cara, é importante frisar que o custo de vida também depende de outros fatores, como o seu estilo de vida, comer em restaurantes, sair para curtir a noite, entre as outras opções que podem encarecer ainda mais a sua estadia. 

Se tratando de custo com moradia, o aluguel de um apartamento razoável com um quarto em um bairro de classe média, como Manhattan pode sair por volta de US$3 mil, porém se essa procura for feita em bairros como Queens ou Brooklyn e o intercambista estiver aberto a opções, como compartilhar o apartamento, esse valor pode cair para cerca de US$1 mil, por mês. Uma melhor opção, não acha?

Com despesas, como energia elétrica, água e internet, é possível ter um custo médio de US$200 a US$250 ao mês. Alimentação e lazer será um dos custos maiores que terá na cidade. Naturalmente, comer fora é mais caro. No caso de Nova Iorque, é 67% mais custoso para seu morador se alimentar em restaurantes do que se alimentar em casa, comprando os ingredientes e fazendo a própria comida. Já as compras feitas no supermercado não saem por menos de US$500 por mês para uma pessoa.

Transporte

Como Nova Iorque é uma cidade grande, a melhor forma de ir de um lugar a outro é por meio do seu sistema de transporte público, que, apesar de ser antigo, é muito bom e eficiente. Uma opção de transporte é o ônibus. Os veículos chegam em lugares que as linhas subterrâneas do metrô não atendem, são mais vazios e ainda é possível visualizar a paisagem da cidade. Nos ônibus, a pessoa pode acompanhar as rotas que são indicadas no topo em um painel digital.

Além dos ônibus, outra opção é o metrô. O sistema metroviário em Nova Iorque é a melhor opção para se locomover. Na cidade existem mais de 470 estações e muitas delas funcionam 24 horas. São 25 linhas e 46 rotas, o que possibilita ir de metrô em praticamente todos os principais pontos turísticos.

Outro detalhe importante sobre o sistema de transporte da Big Apple é o MetroCard, um cartão que custa um dólar e pode ser usado para utilizar o metrô e os ônibus na cidade. Essa é a forma mais rápida, econômica e fácil de pagar o transporte público. Em relação ao custo, uma passagem de metrô ou ônibus custa US$ 2,75, mas, se o intercambista adquirir uma por vez, esse valor sobe para 3 dólares. 

Com o MetroCard é possível aproveitar uma integração de 2 horas e diversos pacotes. Como por exemplo, com o pacote “Pay-Per-Ride” o usuário faz uma recarga entre US$ 5,50 e US$ 80 e pode usar o cartão até que o valor colocado acabe. Já o pacote “Unlimited Ride” permite viagens ilimitadas até a meia-noite com pacotes de 7 dias, para esse o custo é de US$ 32. Ainda é possível optar pelo de 30 dias, que sai por US$ 121.

O MetroCard pode ser comprado nas estações de metrô, mas é importante dizer que é preciso adquirir um para cada pessoa, pois ele não passa duas vezes seguidas. Um passe de 30 dias custa $127 e você terá um número ilimitado de viagens, tanto de metrô quanto nos ônibus locais.

Central Park visto de cimaCentral Park visto de cima

Lazer

Nova Iorque possui muitos parques e um dos mais famosos, que aparece constantemente nos filmes, é o Central Park, uma boa opção gratuita para aproveitar ao ar livre. No entanto, se costuma gastar com passeios, como cinema, shows e idas ao teatro, a cidade é ideal para isso.

Opções para aproveitar arte, não faltam, porém é preciso estar preparado para o seu custo elevado. Para poder curtir a programação da cidade é necessário reservar cerca de US$400 a US$500. Os valores mencionados são uma média, pois podem variar de acordo com o bairro e a preferência/necessidade do usuário.

Culinária

Um diferencial da cidade é poder comer, basicamente, a comida do mundo todo, já que grande parte das pessoas que vivem em Nova Iorque são imigrantes, por isso, é possível encontrar em uma única avenida a culinária, árabe, italiana, francesa, entre muitas outras. 

Para quem ainda não sabe, na metrópole uma opção que é bastante utilizada é o sistema de entrega delivery, especialmente considerando que os moradores dão preferência ao que é ágil e prático, já que tudo na cidade é muito rápido e agitado. 

Qualidade de vida

No quesito segurança, a cidade ainda é amedrontada pelo fantasma do terrorismo, mas, em contrapartida, desde 2017, a “cidade que nunca dorme” tem se tornado cada vez mais segura. Além disso, a queda da criminalidade foi expressiva nos últimos anos e isso tem favorecido o turismo e o potencial do local para moradia.

Outro fator associado à qualidade de vida é que a Big Apple tem muitos parques, como citado anteriormente. Mesmo com a grande quantidade de prédios, a cidade conta com diversas opções de lazer, como o Battery Park, localizado no extremo sul de Manhattan, no Washington Square Park, que já foi cenário de alguns seriados e filmes, e no Madison Square Park, com diversas atrações em seu interior, como um mercado italiano e um museu interativo.

Mercado de trabalho

Se pensa em ir para trabalhar, a tarefa de conseguir um emprego dependerá do seu nível de inglês e o de escolaridade. Geralmente, a maior oferta de trabalhos está destinada àqueles com baixa escolaridade. As vagas são para os cargos, como garçom, lavador de pratos e serviços gerais.

Para aqueles que possuem os níveis de graduação e pós-graduação, a situação pode ser melhor, especialmente no quesito salário e benefícios, porém, as chances de conseguir um emprego são mais acirradas, pois o concorrente irá concorrer com os nativos. Os segmentos que mais contratam imigrantes são:

  • Saúde (com maior oportunidade para fisioterapeutas e pediatras);
  • tecnologia da informação (startups, desenvolvedores de aplicativos e telecomunicações);
  • engenharia e automação (especialmente vagas no setor de infraestrutura e energia).

No caso de pessoas que tem o ensino médio completo, podem optar por trabalhos como atendente em redes de fast food, como McDonald’s e Pizza Hut ou profissões alternativas, como dog walker, que consiste em passear com cachorros (ou outros animais de estimação).

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