Um paraíso na Europa: Saiba como é morar em Malta

Os brasileiros estão cada vez mais buscando oportunidades para estudar, trabalhar ou morar em outro país e uma das escolhas dos conterrâneos é a bela Malta, um arquipélago com um cenário paradisíaco, que conta com um espetáculo de belas paisagens. Além disso, a ilha é procurada pelos intercambistas por causa do seu baixo custo de vida, comparado a outros países europeus.

Malta é um país insular, independente, cujo território é composto por um grupo de cinco ilhas, seu território abrange uma área de 316 km², o que o torna um dos menores países da Europa, possuindo também a maior densidade demográfica do continente.

A sua capital é Valeta e a sua maior cidade é Birkirkara. Para aqueles que não sabem, o inglês aqui é a língua cooficial, porque o idioma predominante ou oficial é o maltês.

A procura pelo arquipélago, por intercambistas, se dá por ser um lugar lindo e com baixo custo de vida, onde estão algums das melhores escolas de inglês da Europa, por isso, é o destino escolhido para quem deseja aprimorar o idioma e aproveitar bastante o intercâmbio. 

Custo de vida em Malta

Morar em Malta pode ser uma ótima opção para quem procura ter qualidade de vida, pois o seu custo de vida é mais baixo que em outras cidades europeias, como as da Bélgica ou da Inglaterra. O país pertence à União Europeia e tem o Euro como moeda oficial. 

Quando o assunto é custo de vida, o que pode sair mais caro em Malta é a alimentação e supermercado, pois o país não tem área para agricultura ou indústrias, ou seja, não consegue ter oferta de gêneros alimentícios e primeira necessidade que atenda a demanda e, por isso, importa boa parte destes produtos, o que, no final das contas, os encarece. Para se ter uma ideia melhor, confira a lista de produtos e os dados mais recentes sobre os valores médios, em áreas básicas:

  • Refeição em restaurante: 12€
  • Leite (L): 0,85€
  • Arroz (kg): 1,72€
  • 12 ovos: 2,19€
  • Carne vermelha (kg): 10,98€
  • Tomate (kg): 2€
  • Batata (kg): 1,13€
  • Passagem do transporte público: 1,50€
  • Corrida de táxi: 10€
  • Gasolina (l): 1,32€

Moradia

Além dos gastos com alimentação, é preciso considerar outros gastos como eletricidade, aquecimento, refrigeração, água, lixo e esses itens podem sair por 82,30€ mensais. Para ter internet (60 Mbps ou mais e dados ilimitados) esse valor pode sair por 28,71€. 

No caso de quem for procurar aluguel no centro, um apartamento de um quarto pode custar cerca de 779,31€, por mês. Já um aluguel de apartamento de um quarto fora do centro, o valor cai para 606,27€, mensal. 

Malta

Saúde

No quesito saúde, a situação é melhor, pois o atendimento emergencial é gratuito para todos, então caso esteja na região, o intercambista terá atendimento. No entanto, a saúde pública é de graça somente para cidadãos europeus e pessoas com carteira de cidadão. 

No caso do intercambista precisar fazer uma consulta médica, esse atendimento pode custar até 50€, agora se for algum sintoma simples, como um resfriado ou dor muscular, é possível ir até uma farmácia e solicitar atendimento e o valor ficar entre 9 e 15€. Vale ressaltar que, para viajar para Malta ou qualquer outro destino da União Europeia, é preciso fazer um seguro saúde, antes mesmo de sair do Brasil.

Transporte público em Malta

O transporte público em Malta é eficiente e atende boa parte das regiões, além de ser bastante seguro, mas fique atento aos horários. Para quem pretende passar um tempo morando, para estudar, por exemplo, é interessante fazer o cartão de passagens da empresa, pois isso faz com que o valor da passagem custe a metade do valor normal. 

Malta é uma região pequena e, por este motivo, tudo é muito perto. As ruas são cheias de ladeiras e não é interessante o uso de carro para se locomover pela cidade, a não ser que seja muito necessário.

Trabalhar em Malta

Malta não é um lugar fácil de se conseguir empregos, já que a ilha não dispões de grandes fábricas, indústrias e montadoras. Esse acaba sendo um dos pontos negativos para quem tem interesse em ir para trabalhar, pois as ofertas de empregos são consideravelmente baixas.

Em 2018 foi lançada uma nova política, que permite a extensão do visto de estudante para que o aluno possa trabalhar até 20 horas por semana, a partir do terceiro mês de intercâmbio. Esta proposta é válida para estudantes de cursos de idioma, graduação e pós-graduação. 

Geralmente, a maioria das oportunidades geradas na região são os chamados subempregos, que aumentam durante a alta temporada, que ocorre entre os meses de junho, julho e agosto. Nesse período, os turistas chegam aos montes nas cidades do arquipélago e as ofertas de trabalho em hotéis, restaurantes, bares, casas noturnas e shoppings aumentam consideravelmente.

Em relação aos direitos de trabalhos fixos, em Malta é permitido trabalhar até 40 horas semanais e realizar, no máximo, oito horas extras por semana. O salário mínimo, que passou por reajuste em 2018, tem o valor de 747,54€. 

Em Malta, o trabalhador tem direito a quatro semanas de férias e ele não precisa esperar que complete os 12 meses para tirá-las. Um destaque para a lei trabalhista de Malta é que fins de semana e feriados não são considerados nos dias de férias, pois leva-se em conta que o funcionário já folgaria nesses dias de qualquer forma, o que significa que as férias em Malta são maiores que as do Brasil. 

Visto de estudante

Se tem interesse em conseguir o visto de estudante, este é necessário apenas para aqueles que irão passar mais de 90 dias em algum curso. Nesse caso, a instituição de ensino é quem fornece as informações necessárias para estender o prazo. Já se o curso for de curta duração, menor que 90 dias, não é necessário tirar o visto de estudante.  


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