O nível do mar sobe mais a cada dia que passa por conta do aquecimento global. De acordo com especialistas, os estragos causados por nós, seres humanos, no meio ambiente são irreversíveis. E isso pode afetar diversos pontos turísticos, cidades e países, que vão deixar de existir por conta de alagamentos, da erosão e da poluição.
Pensando nisso, separamos dez destinos que podem desaparecer do mapa muito em breve. Ou seja: se você - estudante, intercambista e/ou amante de viagens - quer visitar algum deles, faça as malas o mais rápido possível antes que seja tarde demais.
1. Big Sur, nos Estados Unidos
A praia de Big Sur, uma das mais famosas da Califórnia, não irá desaparecer, mas seu principal atrativo, sim. O local é famoso pelo aparecimento de baleias e tem sofrido com secas e incêndios florestais. Com isso, muito possivelmente os mamíferos aquáticos irão mudar sua rota.
Localizada dentro de um parque, o Pfeiffer Big Sur State Park, a Big Sur fica entre o Rio Carmel e o Riacho San Carpoforo. Por lá, são bastante visitadas as reservas naturais e as praias paradisíacas.
2. Grande Muralha da China
A Grande Muralha da China, uma das sete maravilhas do mundo moderno, muito provavelmente vai desaparecer por conta do desgaste temporal. Construída há dois milênios, a muralha sofre com a erosão dos ventos e também com pessoas que roubam seus tijolos para vender ilegalmente. Construída com 21 km de extensão, a edificação hoje tem apenas um terço do tamanho que já teve.
Apenas algumas áreas da Grande Muralha são abertas ao público. Saindo de Pequim, capital do país, dá para ir de trem e chegar em 1h30; de ônibus, a viagem dura em torno de 3h; é possível ainda mesclar metrô e ônibus. Todas as entradas custam 45 yuans (em torno de R$ 25).
3. Ilhas Kiribati, no meio do Oceano Pacífico
Kiribati é um arquipélago formado por 32 pequenos atóis, no meio do Oceano Pacífico. As ilhas correm o risco de desaparecer até 2030 devido ao aumento do nível do mar associado às mudanças climáticas. Com essa iminência, o presidente Taneti Mamau recebeu a oferta de um território em Fiji para transportar os 113 mil habitantes da microrregião.
Quem visita as ilhas Kiribati encontra nada menos do que praias paradisíacas com areia branca e águas cristalinas. Para chegar lá do Brasil é preciso ir até Brisbane, na Austrália, e seguir de avião até as ilhotas. Também dá para ir por Fiji ou pelas ilhas próximas.
4. Ilhas Maldivas, no Oceano Índico
Destino de vários famosos, o território no Oceano Índico corre o risco de desaparecer por causa do aumento do nível do mar. Especialistas acreditam, inclusive, que as Ilhas Maldivas - que têm 1.196 ilhas - serão as primeiras a desaparecer da terra nos próximos anos.
Dentre os principais atrativos das ilhas estão fazer snorkel e ver um naufrágio; observar a bioluminescência; surfar e praticar outras atividades aquáticas; ver o pôr do sol; além de aproveitar as praias e ver as belezas naturais das Maldivas.
5. Longyearbyen, na Noruega
Longyearbyen, cidade de 2 mil habitantes da ilha de Spitsbergen e capital do arquipélago de Svalbard, de soberania norueguesa, é uma das vítimas do aquecimento global: já subiu 4ºC desde a década de 1970 e sofre com o degelo. Coisas que deveriam estar escondidas, como caixões, por sua vez, estão “subindo” e reaparecendo. Há ainda deslizamentos de terra e avalanches.
Se você sonha em conhecer esse paraíso da Noruega, as melhores opções de hospedagem estão em Svalbard. Junho e agosto são os melhores meses para fazer a viagem.
6. Madagascar, na África
O país próximo da costa Sudeste da África pode ver seus maiores símbolos desaparecerem. Trata-se dos baobás, árvores gigantes que tem um tronco grosso, que estão sofrendo por conta da exploração de madeira em Madagascar. Os lêmures, cartões postais do país, também estão ameaçados de extinção pela caça.
Além de conhecer e apreciar os dois símbolos do local, turistas podem visitar parques e reservas naturais, construções antigas e curtir praias lindíssimas.
7. Mar Morto, entre Israel e a Jordânia
O Mar Morto, localizado entre Israel e Jordânia, pode desaparecer do mapa por conta da diminuição do nível de suas águas. A degradação é causada pelo consumo nada sustentável dos países ao redor.
Se você quiser boiar nas águas salgadas do mar, pode visitá-lo pelo lado de Israel ou pela Jordânia. Viajantes mais experientes dizem que a viagem pelo lado de Israel é mais em conta.
8. Parque Nacional Glacier, na Argentina
O Parque Nacional dos Glaciais, na Argentina, é um dos pontos turísticos mais afetados pelo aquecimento global. Localizado na região da Patagônia, o parque é lar de vários animais.
De acordo com relatório da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), até 2100 metade dos glaciais de todo o mundo terão desaparecido, entre eles o Parque Nacional.
9. Taj Mahal, na Índia
Um dos principais símbolos da Índia, o Taj Mahal poderá sumir do mapa por conta do desgaste do tempo. De acordo com especialistas, a poluição do ar e a sujeira de insetos estão desgastando as estruturas do prédio e deixando o mármore branco amarelado.
Construído há quase 400 anos, o templo ocupa uma área de 17 hectares e autoridades indianas já recorreram à Unesco para restaurar a construção. O ingresso custa 1.000 rúpias (R$ 57,55).
10. Veneza, na Itália
Veneza é, sem dúvidas, uma das cidades mais visitadas na Itália. Cercada pelo Mar Adriático, o destino pode desaparecer por conta do aumento do nível das águas. Segundo um relatório do governo da Itália publicado em fevereiro de 2019, Veneza pode desaparecer até o ano de 2100.
Para os que sonham em visitar a capital romântica da Europa, alguns dos passeios que não podem ficar fora do seu roteiro são: ir à Basílica e praça de São Marcos, percorrer o Grande Canal e a Ponte de Rialto.
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