Jovem canadense escolhe a EIT para estudar Enologia

Aproveitando o seu período sabático para viajar pela Nova Zelândia, o canadense Wes Johnson nunca imaginou que regressaria para estudar Enologia na EIT. Agora no segundo ano, articula seus estudos com finais de semana trabalhando em adegas e casas de degustação e já sabe que vai assumir uma vinharia no final da graduação.


Como muitos recém-formados , o Wes não estava certo sobre que curso superior escolher. Bom em Matemática, ele se matriculou inicialmente para estudar Cálculo e Física mas,fascinado pelas Belas-Artes, se mudou para Arte e Escultura.

Se sentindo ainda um pouco inseguro sobre se estava na área certa, ele tirou um tempo livre para viajar pela Tailândia e Nova Zelândia. Quando regressou para a Colúmbia Britânica, trabalhou na vinícola e na adega dos pais, onde o enólogo neozelandês Dan Barker, contratado por eles, sugeriu ao Wes que prosseguisse estudando Enologia na Baía de Hawke.

 O Dan, co-proprietário do Moana Park com a esposa Kaylea,  ofereceu ao Wes um trabalho em período parcial na sua premiada vinícola em Puketapu, perto do EIT, no coração de uma das principais regiões vinícolas da Nova Zelândia.

Todos o anos, no final da vindima, o Dan viaja para várias companhias canadenses para trabalhar como enólogo contratado, inclusive para a Adega Estadual Baillie-Grohman em Creston, que os pais do Wes iniciaram como “um hobby” mas que cresceu para se tornar em um rentável negócio.

O casal plantou o antigo pomar de maçãs com variedades de uvas para clima frio – Pinot Gris, Pinot Noir, Chardonnay, Gewurztraminer e Sauvignon Blanc –, que compram em Merlot e Cabernet Franc, para produzir 4 mil caixas por ano. A maioria do vinho é vendido na Colúmbia Britânica, apesar de algum também ser encaminhado para o estado vizinho de Alberta.

“Inicialmente, havia apenas uma adega de vinho na área”, diz o Wes, “mas agora existem três ou quatro e tem vinícolas surgindo em todo o lado”. O Dan, que emprega vários estudantes e graduados do EIT, adquiriu o seu diploma em Enologia no EIT e, por isso, estava estava bem posicionado para recomendar o programa de graduação.

O Wes Johnson colaborando na produção de vinho no Moana Estate.


Agora no seu segundo ano, o Wes está articulando os seus estudos com fins de semana de trabalho na adega do Moana Park, em vinharias e casas de degustação, enquanto partilha uma grande residência próxima com colegas na comunidade semi-rural de Meeanee.

“Tem sido uma grande curva de aprendizado”, admite ele sobre a sua mudança para uma nova área de estudos e para outro país. O Wes ainda considerou estudar Enologia em Ontario, mas fala que foi bom ter-se mudado para um lugar diferente: “fiquei com uma impressão muito boa da Nova Zelândia quando estive viajando por aqui e existem muitas semlhanças com o Canadá – a paisagem, as pessoas, a história e a cultura”.

Inicialmente, ele achou “um pouco perturbador” não ter sido bom com Química na escola mas o EIT tem providenciado o apoio necessário e ele tem trabalhado para estar por dentro da matéria.

“As turmas pequenas do EIT são boas, você tem muito apoio por parte dos professores. O que eu mais gosto na produção de vinho é que tanto é uma arte como um processo científico. É algo que eu gosto de aprender, o que facilita bastante. Por não ter essa paixão, eu não via a minha carreira no Cálculo ou na Física e posso sempre ter as Artes como um hobby”, confessa o aluno da EIT, em um tom apaixonado.

Depois de se graduar, o Wes vai assumir a vinharia Baillie-Grohman, enquanto o Dan vai continuar no papel de consultor. “É interessante pensar que estou estudando na Nova Zelândia quando eu já estava encaminhado para frequentar Artes em Edmont. É definitivamente fora do campo planejado mas eu me sinto em casa aqui”, finaliza.